terça-feira, 25 de setembro de 2012

OS MELHORES PERSONAGENS DE ROBERT PATTINSON, SEGUNDO A REVISTA QUIÉN

A revista espanhola Quién publicou em seu site um artigo sobre as cinco melhores interpretações de Robert Pattinsonno cinema. A publicação retirou da lista o personagem Edward Cullen, por acharem limitado ao grande ator que é e por saberem que entre os demais filmes, este é entre muitas, o preferido. Veja a seguir o Top 5 e comente se você concorda ou não com a escolha!



Ainda que pareça que o inglês esteja concentrado em Edward Cullen, sua filmografia tem muitos outros papéis que nos deixaram com vontade de ver todas as suas diferentes facetas. Estes são os mais memoráveis.

Faz muitos anos que escutamos o nome de Robert Pattinson e só podemos viajar ao referente imediato, "Crepúsculo", e no personagem que está em suas mãos desde 2008: Edward Cullen. Mas, ainda que seja difícil de acreditar, R-Patz tem bem mais em seu currículo que simplesmente um vampiro que brilha com a luz do sol, e para todos aqueles que não conheçam mais de sua filmografia, realmente recomendo que se jogue de cara em tudo o que Pattinson tem feito para as câmeras de 35 milímetros...que não envolve Bella Swan, ou à mulher que o deixou comendo sorvete com Jon Stewart na televisão internacional.

Na honra de manter a objetividade desta recordação (e sinto muito pelos Twihards afora), não vou incluir Edward Cullen entre seu Top 5, por duas razões definitivas: 1) Já é o Nº 1 de muitas leitoras, o que tira toda a oportunidade de outros papéis seus de sequer aparecer na lista, e 2)...na verdade não valoriza a atuação com a pobre direção de Bill Condon e a dimensão da criação de Stephenie Meyer. Mas volto a dizer, não me odeiem e se dêem a oportunidade de conhecer mais deste agora-solteiro-de ouro.
 


Cedrico Diggory ('Harry Potter e o Cálice de Fogo', 2005) 



A carreira internacional de Robert Pattinson realmente começa com seu trágico papel ao lado de Daniel Radcliffe, que aparece como o filho pródigo de Hogwarts que acaba morto pelas mãos de Lord Voldemort, R-Patz realmente só tinha realizado um filme para televisão e um papel sem crédito em "Vanity Fair" com Reese Witherspoon. O que acaba especialmente atraente em Diggory é que, passa a ter concorrência com o herói da história (em mais de um sentido), Pattinson consegue criar um personagem encantador e que simplesmente não pode ser odiado; e quando chega o momento ve-lo partir não podemos senão estranhar o fato de que não voltaremos a ve-lo em outros "Harry Potter's" mais adiante.

Jacob ('Água para Elefantes', 2011) 



Não venho aqui para enganá-los, parte do que faz neste filme, mais do que um simples drama meloso "homem desolado conhece uma esposa insatisfeita e provoca a irá do marido cruel", é a presença de Christoph Waltz como o antagônico raivoso de Robert Pattinson (e claro, as estrelares atuações da elefanta Tai e do cachorro Uggie). Mas talvez é esta presença de um ganhador do Oscar que levanta Patz e o leva a se dar conta que já não está compartilhando o set com Ashley Greene e Peter Facinelli, e as coisas começaram a ser reais. Além disso, quem melhor que ele para causar suspiros no papel do "deprimido encantador"?

Tyler Hawkins ('Lembranças', 2010) 



Com um estilo a la James Dean (o garoto rebelde, não o ator pornô), Robert Pattinson veste a armadura de um adolescente entristecido pelas expectativas de seus pais e o suicídio de seu irmão, e transforma seu usual carisma inglês por uma verdadeira sensação de "perdido diante do mundo". O filme se centra finalmente na relação amorosa que vai construindo com Emilie de Ravin (inevitavelmente atraída pelo seu polo oposto), mas é em seu constante choque com o ideal que Pierce Brosnan faz questão de carregar sobre seus ombros, o que nos mantém seguindo a história até seu, 'yet again', trágico final. Não o revelo para evitar spoilers, mas sim direi uma coisa a respeito: tão inesperado, como talvez desnecessário, o que consegue que Tyler Hawkins fique connosco...é precisamente a forma em que não o faz.

 Eric Packer ('Cosmópolis', 2012)



Ahhhh!, suspirariam muitos críticos de cinema, a primeira vez que realmente percebemos a atuação de Robert Pattinson como gelo na pele; e é graças à direção de David Cronenberg e o thriller psicológico criado pelo livro homônimo de Don DeLillo que Pattz pode presumir que finalmente tenha rompido por completo a capa e demonstrado que, efetivamente, por trás dessa fachada de galã sofrido pelo amor, se encontra um ator. Como um jovem multimilionário a caminho de cortar o cabelo (real, o 'road trip' de Eric Packer acontece na sua viagem a barbearia), que vai vendo sua fortuna flutuar na Bolsa de Valores e breve descobre um complô para assassiná-lo, Robert Pattinson demonstra que pode permanecer em um banco de trás de uma limusine durante praticamente todo o longa metragem e mesmo assim nos manter presos à história de seu personagem.
 
Salvador Dalí ('Poucas Cinzas', 2008)



Muitos o chamarão "caricaturado", mas no momento em que Robert Pattinson coloca o bigode e a capa de Dalí, se transforma em um maníaco preso nas restrições de seu próprio personagem (o de Dalí, não do filme), completamente convencido de acordo aos padrões que conhecemos do pintor surrealista. Mas não é a loucura do espanhol que move o coração dessa história, senão sua relação amorosa (trágica e frustrada como aparentemente tudo que faz Pattinson) com o poeta Federico García Lorca. Entre uma cena e outra, vemos o ator Javier Beltrán sofrer por um Dalí que se nega a lhe dar entrada em sua vida, mais nos damos conta da sutil forma em que Pattz nos foi fazendo achar que sua relação era possível, e o muito que nos doí quando finalmente escolhe a Gala sobre uma possível homossexualidade não enfrentada



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