TRANSCRIÇÃO
Pode nos contar algo sobre seu personagem nesse novo capítulo da Saga?
Rob: O filme começa com um dos poucos momentos, bem, o primeiro momento em que Edward está completamente feliz por que ele basicamente conseguiu o que queria desde o primeiro filme, quando ele encontrou alguém para amar e que também conveceu a casar-se com ele. Então pelo menos nos 20 primeiros minutos do filme ele está feliz. Então quando Edward e Bella vão para a lua de mel, dois dias depois ela fica grávida e obviamente não faz sentido para ninguém. E ele pensa que o bebê é algum tipo de demônio do mal, que alguma coisa terrível está acontecendo. Ele meio que perde a cabeça e passa o resto do filme tentando se recompor.
A história é um pouco melodramática mas também tem partes que poderiam parecer um pouco cafonas. Como o diretor se empenhou para evitar que isso acontecesse?
Rob: Não acho que ele se preocupou com as partes melosas. É difícil acertar no tom, sempre foi. Se você fizer, quer dizer, quando se está fazendo algo sobre o que as pessoas essencialmente sentem, emoções adolescentes, tipo uma angústia inacreditável, como se sua paixão por alguém fosse maior do que qualquer coisa no mundo, blá blá blá, levando isso tão a sério, pode facilmente ir no caminho do meloso. E se você tenta ir no caminho contrário, o tom fica meio confuso. Acho que Bill escolheu o equilíbrio certo entre o humor e o drama.
Como foi gravar as cenas de sexo?
Rob: Quando se faz uma cena de sexo enquanto não se pode ir direto para algo com censura 18 anos (R-rated), você meio que tenta fazer o contato emocional. E também não acho que o poder da cena se trate disso, se você está fazendo algo diretamente físico o resultado é algo diferente. É quase mais fácil de se filmar. Esse teve que ser algo meio transcendental que no final você acaba criando essas imagens surreais nas quais se sente meio ridículo, olhando para a câmera e fazendo caras de orgasmo, se torna incrivelmente constrangedor. Mas acho que no final das contas ficou bom.
Em algum momento deste filme ou do segundo veremos um Edward que não está se sentindo culpado o tempo inteiro?
Rob: Acho que no casamento é um momento em que se vê que ele está exultante de felicidade. Esse é o único momento em que ele conquistou o que sempre quis conquistar, tipo não há passado nem presente naquele momento. Então este provavelmente é seu momento mais feliz. Também tem outros dois momentos, como quando ele ouve os pensamentos do bebê.
Fonte//Via//Transcriçao
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