quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Entrevista com Carol Sabar, autora do livro ‘Como (quase) namorei Robert Pattinson’



O Blog Equalize da Leitura fez uma entrevista com a autora do livro ‘Como (quase) namorei Robert Pattinson’ confiram a entrevista completa abaixo:





1. Fala um pouquinho sobre você. Idade, nome, onde mora, estuda, trabalha. Quem é a Carol.
Meu nome é Carol Sabar, tenho 27 anos, moro em Juiz de Fora, Minas Gerais. Sou formada em Engenharia de Produção pela UFJF. Além de escritora, trabalho como gerente de produção na empresa de minha família, as Meias Polo, desde 2002.

2. Quais são seus tipos de leitura preferidos? Autores e livros favoritos?
Sou uma leitora voraz e bem eclética. Gosto de tanta coisa! Autores, nacionais e estrangeiros. Vou citar algumas obras de literatura clássica e de entretenimento:
“O encontro marcado” (Fernando Sabino)
“Dom Casmurro” (Machado de Assis)
“Cem anos de solidão” (Gabriel García Márquez)
“A cidade do sol” (Khaled Hosseini)
“A última música” (Nicholas Sparks)
“Um dia” (David Nicholls)
“Harry Potter e as relíquias da morte” (J.K. Rowling)
“Eclipse” (Stephenie Meyer)
“Os Espiões” (Luis Fernando Veríssimo)
“A vida sexual da mulher feia” (Claudia Tajes)
“Fazendo meu filme” (Paula Pimenta)
“Tamanho 42 não é gorda” (Meg Cabot)
“As Listas de Casamento de Becky Bloom” (Sophie Kinsella)
Meus poetas preferidos: Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Cazuza e Renato Russo.


3. Quando surgiu a inspiração para escrever o livro? 
Era primeiro de abril e eu estava parada no trânsito engarrafado, sozinha na volta para casa. Em momentos assim, minha mente viaja. Nesse dia especificamente, viajou para bem longe! Graças a Deus. Eis que surge na minha cabeça a imagem do Robert Pattinson passando óleo bronzeador nas pernas de uma fã. Achei engraçado, fiquei rindo sozinha e pensei “Preciso escrever isso!”. Daí foi o desespero, a entrega total. Horas e horas escrevendo sem parar, noites insones. Sete meses depois, terminei o livro. 

4. E como foi seu processo de tirar ele do papel e deixar de ser só seu para procurar uma editora e mostrar para todos?
Terminei a história, revisei e registrei. O Grupo Editorial Pensamento se interessou pelo livro e tudo aconteceu muito rápido. Tive sorte de encontrar pessoas competentes e queridas pelo caminho. Pessoas que acreditam em mim e no meu trabalho. É uma corrente positiva que só estimula minha dedicação e empolgação.


5. Já escrevia antes (fanfics – histórias suas, etc) ou foi uma ideia de repente e aí começou a escrever? Quando começou esse desejo por ser escritora?
Eu nunca tinha pensado concretamente em ser escritora, em publicar. Apesar disso, sempre escrevi, um texto aqui outro ali. Sempre gostei. Mas, desde que comecei a escrever “Como (quase) namorei Robert Pattinson”, eu me viciei no processo criativo. Vício, esta é a palavra. Um vício bom, de que não quero me curar. Meu sonho é continuar escrevendo e inventando histórias por muitos e muitos anos. Escrever é trabalhoso, às vezes desesperador. Mas é o maior barato!

6. Qual é o sentimento de saber que em algumas semanas várias pessoas terão acesso ao seu livro? E como você acha que receberá as criticas – positivas ou não – a respeito?
Estou muito ansiosa e feliz! Louca para saber o que os leitores vão achar da história que, tão despretensiosamente, saiu da minha cabeça para o computador e, deste, para as livrarias! É muito estranho saber que, a partir de outubro, tanta gente vai rir, torcer e se emocionar (eu espero) com os personagens que criei e que foram ganhando autonomia em minha cabeça a ponto de eu não ter mais controle sobre A respeito das críticas… Não sei. Espero recebê-las bem. Não tenho a pretensão de agradar todo mundo. Nem poderia! As pessoas são diferentes, têm gostos diferentes. É por isso que imaginamos, por isso que histórias encantam. Em nossa diferença, temos curiosidade de viver outras vidas, avaliar outros pontos de vista, experimentar pensamentos que naturalmente não teríamos… Ah, tá bom! Chega de filosofar!


7. Está preparada para encarar esse mundo de blogueiros literários que estão cada vez mais exigentes? Ou pra fazer é indiferente?
Estive na Bienal do Livro no Rio de Janeiro e a experiência foi incrível. Os blogueiros me receberam super bem. Conheci muita gente legal e apaixonada por literatura… Sim, estou preparada.


8. Fale um pouco sobre o livro. 

“Como (quase) namorei Robert Pattinson”
 é a história da Duda, uma garota viciada na saga Crepúsculo e que vai para Nova York, para uma temporada de estudos. Na cidade que nunca dorme, começa a fazer planos mirabolantes para conhecer Robert Pattinson. Sua obsessão ganha fôlego depois de um incidente com seus únicos e insubstituíveis livros da saga. E, principalmente, depois de conhecer Miguel Defilippo, seu vizinho, que é a cara do ator de Hollywood. É um livro engraçado. Parar chorar de rir mesmo!


9. Qual foi a sua inspiração para compor os personagens principais da história?
Além da Duda e do Rob Miguel (sósia do Rob), quem mais podemos esperar para conhecer? (aqui você só cita os personagens secundários se quiser) Para começar, a Duda faz jornalismo e mora no Rio de Janeiro. Divide um apê em Ipanema com Lisa (sua prima: a doce melhor amiga), Susana (sua irmã: a linda e namoradeira) e Margô (melhor amiga de Susana: a CDF brega e esquecida). Uma mais maluca que a outra. Depois que se mudam para Manhattan então… Loucura pouca é bobagem. Além dos amigos do Rio, existem os de Nova York. Sem mencionar que os pais da Duda são os correspondentes da Rede Globo na China! E o Miguel, claro, sósia do Robert Pattinson. O cara é lindo, rico e educado, mas muito misterioso e vai deixar a vida da Duda de pernas para o ar! E tem também o Pablo, um espanhol muito fofo que… Ai, meu Deus! Não posso contar mais! São muitos personagens! Muitos cenários! A história se espalha por diversos caminhos. E claro, quanto mais caminhos, mais problemas a serem resolvidos.


10. Por que a ideia de se basear no personagem da saga Crepúsculo para criar seu próprio mundo literário?
Não foi planejado, simplesmente aconteceu. É claro que eu amo a saga Crepúsculo, li os livros várias vezes, assisti aos filmes… Devia estar no meu subconsciente, sei lá!


11. Quando você vai criar um personagem, no que você se baseia para compor personalidade, aparência, etc? E quando está escrevendo, onde você gosta de está? Ouve músicas? Prefere silêncio? Lugares calmos como um parque ou o aconchego do seu quarto?
Histórias de humor normalmente se baseiam em situações exageradas. Mas, dentro dessas situações, procuro inserir personagens que riem, choram, erram (erram muito) e se arrependem, como qualquer pessoa normal. Já experimentei escrever em cafés, mas não me adaptei. Prefiro a paz do meu quarto. Às vezes escuto música, às vezes não. Depende da intensidade da cena. Mas as ideias não têm hora para surgir. Quando menos se espera… Plim! Uma ideia. É por isso que ando com meu bloquinho de anotações.


12. O que os leitores devem esperar com o seu livro? Os fãs mais apaixonados por Crepúsculo vão AMAR? E os que não são tão apaixonados e tem até um certo preconceito, você acha que vai conseguir alcançar esse público?
Os leitores podem esperar boas risadas! Uma leitura despretensiosa, leve, com pitadas de suspense, muitas aventuras, paixões e principalmente, muitas reviravoltas. Os fãs mais apaixonados por Crepúsculo vão se identificar imediatamente. A Duda é inspirada em todas as garotas que sonham em encontrar o vampiro encantado de suas vidas. Dirigindo um Volvo prata. Porque galopar cavalo branco… Fala sério! Tá de brincadeira comigo? Totalmente fora de moda! Mas a Duda, apesar de viciada no Robert Pattinson, vive suas próprias histórias. Quem não leu a saga Crepúsculo vai entender e chorar de rir da mesma maneira.


13. Deixa um recadinho e todas as formas de contato possivel. 


Valeu, galera do Equalize da Leitura! Adorei conversar com vocês! Continuem acompanhando as novidades.
Deixo aqui, um trechinho de “Como (quase) namorei Robert Pattinson”. Em outubro nas livrarias!
suficientemente perfeito para mim. É isso aí. Pronto, falei.”
“Ah, tudo bem. Eu confesso. O negócio é que estou apaixonada por Edward Cullen, o vampiro encantado da saga Crepúsculo, e por Robert Pattinson, o ator que o interpreta nos cinemas. Sei que é uma grande loucura, que o primeiro não existe e o segundo não sabe que eu existo. Mas, depois deles, nenhum homem parece

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