terça-feira, 2 de abril de 2013

Stephenie Meyer fala sobre a personagem Bella



A ascensão meteórica de Stephenie Meyer, para o topo do mundo da literatura para jovens adultos, começou há quase 10 anos -, na manhã de 2 de junho de 2003, para ser exato. A mãe Mórmon tinha acabado de acordar de um sonho elaborado em que uma garota comum e um vampiro lindo e brilhante, conversavam sobre como eles estavam apaixonados, mesmo enquanto ele lutava para controlar sua sede pelo sangue dela. Depois de completar sua tarefa matinal, Meyer se sentou para transformar seu sonho em prosa, e ao longo de três meses, ela o transformou em um romance. Crepúsculo, é claro, foi o início de uma saga que se tornou um fenômeno global e transformou a dona de casa em uma das autoras de maior sucesso comercial do mundo.

Ao longo da última década,a série Twilight de Stephenie Meyer,tem inspirado uma paixão em seus fãs mais devotos que só é comparável com a paixão de seus detratores. Mas quando a Saga Crepúsculo chegou ao fim em novembro de 2012 com o lançamento do último filme da série, Amanhecer: Parte 2, os fãs de Meyer e haters expressaram seu armamento.

Vamos começar com a série de maior sucesso e popular de Meyer. A crítica convencional da Saga Crepúsculo é algo como isto: Bella Swan (interpretada no cinema por Kristen Stewart) luta pela vida como uma confusa adolescente propensa a acidentes, antes de eventualmente se tornar uma vampira, com perfeito controle e poder, ao lado de seu amor Edward Cullen (Robert Pattinson). Como muitos apontaram, sua história de amor ensina todos os tipos de lições questionáveis. Bella é passiva; Edward é possessivo. Bella está feliz em dar sua vida por seu amor, e o arco de sua história de amor é uma espécie de "abstinência pornográfica", que leva a um final feliz profundamente tradicional: Casamento, uma criança, e uma família maior.

Meyer insiste que seus romances nunca foram destinados a ensinar lições de moral. Em vez disso, Meyer começa seu processo de escrita, fazendo uma série de decisões detalhadas sobre o mundo e os personagens (explica em uma correspondência extremamente abrangente ao fansite Twilight Lexicon) que ditam como suas histórias se manifestarão, sem qualquer preocupação com mensagens e empoderamento. "Eu nunca quis que as escolhas ficcionais [de Bella] fossem um modelo para as escolhas de ninguém da vida real", Meyer escreve em seu site. "Ela é uma personagem de uma história, nada mais ou menos."

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