sábado, 18 de agosto de 2012

15 de agosto de 2012 - Robert Pattinson chegou a estúdios de televisão em Nova York vestindo uma camisa azul aberta, jaqueta preta e calças cinzentas. Fonte// Via IrmandadeRobsten

Em entrevista para a Associated Press Robert falou sobre como é ser um ator para ele, as dificuldades da profissão e o quão ele é grato por Cosmópolis. Confira a seguir:
NOVA YORK – Robert Pattinson estava perto de terminar as filmagens do último filme de Crepúsculo, concluindo um capítulo de sua vida que o tirou da quase escuridão e estava se preparando para o cuspir para fora… para onde exatamente? Crepúsculo o tornou extravagantemente famoso, mas seus próximos passaos eram inteiramente incertos.

“Foi de repente,” ele diz, que veio o roteiro de Cosmópolis de David Cronenberg, o reverenciado diretor canadense de thrillers psicológicos (“Videodrome,” “Eastern Promises”) que frequentemente persegue o espírito através do corpo. Pattinson, tendo nunca conhecido ou falado com Cronenberg, fez um pouco de pesquisa: ele o pesquisou no Rotten Tomatoes “e ele era como 98% de aprovação,” ele diz.

“Foi como: Ok, esse é o meu próximo trabalho,” diz Pattinson.

Aos 26, Pattinson pode ser um dos rostos mais famosos do planeta, mas ele continua certificando-se de suas habilidade como um ator – uma profissão, ele diz, que ele nunca ansiou por, caiu dentro por uma chance e sempre achou desconfortável. Sua trajetória única começou com Harry Potter e o Cálice de Fogo e Little Ashes, no qual ele interpreta Salvador Dali.

“Então eu peguei Crepúsculo e isso subitamente se tornou um mundo massivamente diferente para navegar,” Pattinson disse em uma entrevista recente em Nova York. “A maioria das pessoas que tem seu grande sucesso já descobriram quais são suas habilidades, e eu não tinha, realmente.”

Cosmópolis é um tipo de filme radicalmente diferente que irá confundir não apenas as hordas de fãs de Crepúsculo que farão filas na sexta-feira para vê-lo, mas cinéfilos da arte, também. Pattinson o assistiu quatro vezes para tentar entender.

A primeira adaptação cinematográfica de um romance de Don DeLillo, Cosmópolis, é sobre um financiador elegante, Eric Parker (Pattinson), lentamente fazendo seu caminho no santuário sem ar de sua limousine através do tráfego de Manhattan com o simples objetivo de um corte de cabelo. Mas a jornada, a qual inclui visitas com sua nova esposa (Sarah Gordon), uma prostituta (Juliette Binoche) e um ocupante protestando (Mathieu Arnalric), é uma espécide de desvendar involuntário para Parker, o qual desapaixonadamente assiste sua fortuna deslizar em uma má aposta no yuan chinês.

“Ele é um egomaníaco que quer ver algum tipo de espiritualidade em sua egomania,” diz Pattinson. “É meio parecido como atores sentem-se sobre si mesmos.”

Pattinson está em cada cena do filme, o que se assenta em sua inexperiente, hiper-letrada performance para carregar o filme através de sua configuração limitada e diálogos intensificados de DeLillo – a maioria o qual Cronenberg transcreveu integralmente do romance. Embora algumas resenhas tenham achado o filme estático e impenetrável (reações talvez previstas), a maioria dos críticos elogiou a interpretação de Pattinson, com muitos citando isso como uma prova de um galã pode realmente atuar.

A natureza e linguagem atípica estilizada do filme o fez uma arriscada e intimidante escolha para Pattinson.

“Eu não podia ouvir a voz da personagem. Não havia nada,” ele diz. “Foi assustador dizer sim para algo que você não sabia o que era. Eu sabia que era interessante, eu sabia que tinha alguma coisa especial, mas não tinha ideia do que fazer com isso ou o que eu poderia adicionar. Mas quando você começa a dizer não para Cronenberg porque você não acha que é bom suficiente, é uma decisão estúpida a se fazer.”

Está claro que sua celebridade alimentada por Crepúsculo pesa sobre Pattinson, que diz saber que as pessoas assistem seus filmes “através de um contexto cultural.”

“Rob, ele é popular,” diz Cronenberg com um eufemismo inexpressivo.

“Eu não poderia ter escalado Rob sem Crepúsculo, assim como não poderia ter escalado Viggo (Mortensen) sem O senhor dos Anéis,” diz o diretor que teve três filmes anteriores – “A History of Violence”, “Eastern Promises” e “A Dangerou Method” – estrelados por Mortensen. “O fato de que alguém que tenha influência estar disposto a fazer um filme que é difícil é um presente para o diretor, porque você não está apenas pegando o cara certo como um ator, mas você está pegando o interesse financeiro e você poderá fazer o filme. Este não é um filme fácil de ser feito.”

Pattinson pareceu energizado pela liberdade de escolha em frente à ele seguindo a parte final de Crepúsculo, que será lançado em novembro. Ele está escalado para papeis em filmes corajosos longe do tamanho blockbuster: Mission: Black List, um thriller militar, e The Rover, pelo diretor australiano David Michod (“Animal Kingdom”), um papel que ele disse ter lutado mais do que qualquer outro antes.

Embarcar em Cosmópolis parece ter sido um processo de deixar para trás para Pattinson – de auto-conhecimento, de preocupações, de medo. Perguntado se ele agora sente que ele certamente é um ator, ele rapidamente responde, “Não.”

“Assim que você começa a existir em um certo mundo, você sente como se tivesse uma tremenda quantidade de bagagem todo o tempo,” ele diz. “Você fica presto nessa rotina onde você quer que as pessoas pensem que você é alguma outra coisa, mas você está tão assustado para fazer o que é realmente ser outra pessoa.

“Então você recebe um presente como esse filme, o qual é muito mais fácil do que eu pensei que fosse,” ele diz. “Você apenas o faz. Realmente não importa se você falhar.”

Por Associated Press//Via//Via//Via//Via

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