sábado, 24 de março de 2012

Fanfic: My Private Music Teacher - Parte 1


Shipper: Edward, Bella, Alice, Jasper, Rose, Emmett, Charlie, Renée, Charlie, Esme e Carlisle.
Censura: NG-17
Gênero: Romance, Drama
Avisos: Lemons, palavrões, bebidas alcoólicas

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Sinopse
Lembre-se sempre: “Toda ação tem sua conseqüência!”
Isabella tem um professor de Música que é o pecado em pessoa.
E devido a um plano maluco, sua noite pode se tornar bem interessante.


Capítulo Único - Parte 1

“Minha vida não é mais a mesma desde que eu conheci meu novo professor de aulas particulares de música.” – Bella Swan

Meu nome é Isabella Swan, e meus pais, Renné e Charlie, – que sempre adoraram música – arrumaram desde cedo um professor de música para aulas particulares, o Carlisle.
Eu tinha aulas duas vezes por semana. Quartas de manhã e sábados à noite.
Carlisle é aquele tipo de homem lindo, charmoso, lindo, mesmo com seus quarenta e poucos anos.
Ele sempre foi muito legal comigo. Quando começamos a ter aulas, ele ainda trabalhava com professor de música aos sábados na melhor faculdade de Washington, mas depois que ele se aposentou, por causa de problemas na mão, ele indicou para ficar em seu lugar seu filho, Edward...

...

-Olá Isabella! Como vai? – disse Carlisle assim que cheguei em sua casa naquela manhã.
-Olá Carlisle. Estou bem, obrigada. Meus pais falam que você vai se aposentar. Quer dizer que vou ficar sem meu professor favorito? – ele me deixou passar.
-Pois, é. Estou com LER.
-LER? O que é isso? – disse enquanto nos sentávamos no sofá da minha casa.
-Lesão por esforço repetitivo. Depois de anos fazendo os mesmos movimentos no piano, infelizmente terei que me aposentar por invalidez. Vê se pode? – disse rindo, mas com certa indignação.
-É realmente uma pena. Justo você que é um ótimo pianista e um professor maravilhoso também. Vou sentir sua falta. – disse o abraçando.
-Eu também, você é uma ótima aluna.
-Obrigada.
-Mas não se preocupe, vamos nos ver tanto quanto se estivéssemos tendo aulas. Indiquei a seus pais que contratassem meu filho, Edward. Ele é jovem, pianista, como eu, e acho que ele deve trabalhar com algo que gostasse.
-Será ótimo! Onde ele está?
-Ah, ele estava lá fora guardando algumas coisas para a mãe dele, mas daqui a pouco ele está aqui para a primeira aula de vocês.
-Ok, mas já que está aqui... – disse pegado ele pela mão e levando-o até o piano de calda que ficava numa sala, algo parecido como um estúdio.
-Você conseguiu? Não acredito! – disse ele feliz quando sentei no piano e comecei a tocar.

Comecei a dedilhar as primeiras notas, Carlisle se sentou na poltrona que havia logo alia o meu lado. Eu não estava muito confiante, passei horas com Carlisle treinando essa sonata que é bem difícil e consegui apenas uma vez completá-la.
Então, já que é a minha ultima aula com ele, decidi tentar demonstrá-la novamente.
Passei os próximos seis ou sete minutos errando algumas poucas notas, mas no fim tudo deu certo.
Ouvi palmas, mas não vinham de uma só pessoa. Havia mais alguém naquela sala com Carlisle. Olhei para o lado e lá estava ele. Perfeito, com calça jeans escura, camisa azul clarinho e blazer preto. Seus cabelos bagunçados e seu sorriso perfeito nos lábios rosados e finos, emoldurados por seu rosto quadrado, os olhos verdes com duas esmeraldas brilhantes.
Era um rosto desconhecido, mas familiar. Tinha a impressão de já ter visto-o em algum lugar. Ele aparentava ter mais ou menos 18 anos. E realmente tinha.
Nossos olhares se encontraram e foi impossível desviar.
Carlisle percebendo a situação, que já se tornava embaraçosa, levantou-se e veio até o meio de nós.
-Bella, este é meu filho, Edward.
-Olá Bella – disse ele com a mão estendida, esperando por um cumprimento. Entendi de onde achava que o conhecia, se parece muito com Carlisle, não no físico, mas na personalidade inicial.
-Oi Edward. – disse tocando sua mão para um aperto quando senti um choque passar por elas e tenho certeza de que ele também sentiu.
-É um prazer conhecê-la. – ele disse. Realmente, um prazer imensurável.

...

Sempre fui uma ótima aluna para Carlisle. Apesar de ter apenas 16 anos, já conseguia tocar as sinfonias mais complexas de Beethoven.
Mas a minha concentração nas aulas depois desse dia mudou.
Não conseguia mais prestar atenção em coisas básicas e depois de sete aulas ensaiando A Thousand Miles, Vanessa Carlton para um dos festivais anuais de jovens pianistas e não conseguia fazer nada com Edward por perto e quando ele não estava, eu só ficava pensando nele. Edward, vendo que me desempenho caíra – para ele, depois que Carlisle se aposentara – decidiu aumentar um dia de aula. Então tínhamos aulas na Quarta, Sexta e no Sábado.

Minhas amigas, Rosálie e Alice também suspiravam pelo professor, mas já tinham seus namorados. Então, me davam apoio moral por não ter coragem de seguir nenhum de seus planos malucos.
Depois que consegui vencer o festival do mês de maio, e continuamos com nossas aulas as sextas à noite, imaginei que ele não tinha uma namorada, e que, talvez, eu pudesse ter uma chance se fizesse algo.
Pura ilusão! Ele nunca olhou pra mim de outra forma que não fosse profissional, então ele me convidou para seu aniversário em junho e adivinhem a minha surpresa ao ver uma garota pendurada em seu pescoço.
Tanya Denali. Ela tinha 19 anos e estava estudando artes cênicas na mesma faculdade em que Esme, mãe de Edward leciona, foi assim que se conheceram.
A loira de olhos azuis que se vestia vulgarmente não saiu do lado dele nem por uma fração de segundo, fazendo-o apresentá-la para todos os presentes com sua namorada.
Claro que antes que eles chegassem a mim eu já tinha ido embora.

Chorei por uma semana seguida, sem parar, cancelando minhas aulas e faltando na escola.
Mas o que eu queria? Eu era somente uma garota de 16 anos, apaixonada por meu professor de musica. Que clichê!
Edward era uma pessoa muito legal, apesar de não conhecê-lo muito bem, já que é bem reservado, na dele. É gentil e atencioso comigo.
Com o passar do tempo, fui tentando esquecê-lo, mas toda vez que ele entrava pela porta eu me esquecia de tudo e queria ser Tanya e estar em seus braços.

No ano seguinte, na mesma época, em uma das conversas que tinha com minhas amigas, elas bolaram um plano.

Todas as vezes em que discutíamos sobre isso, elas diziam pra eu agarrá-lo durante a aula, mas não era assim tão fácil.
Edward é um cara muito sério e não dá atenção para garotinhas novinhas como eu. Sua namorada já era uma mulher e não uma adolescente.

Hoje, sábado, minhas amigas me ligaram querendo contar algo importante e que eu ia gostar, mas por telefone não era seguro – já que meus pais poderiam ouvir da extensão – então resolvemos que iríamos nos encontrar na casa de Rosálie.

-Bella, ainda bem que você veio logo. – disse Rose ao abrir a porta. – Vem, a Alice já tá lá em cima.
Subimos as escadas e fomos para o quarto de Rose. Assim que entramos e trancamos a porta, ela e Alice me puxaram para sentar no chão, onde havia muitas revistas de roupas.
-Temos um plano perfeito.
-Plano perfeito pra quê?
-Para conquistar Edward Cullen.
-Como? – disse não esperando muito desse papo.
-Edward Cullen acaba de terminar com a namorada, Tanya Denali. Minhas fontes revelaram que eles já não estão tão bem no relacionamento há algum tempo e que ontem à noite eles terminaram. – disse Rose.
-Então, como hoje vocês têm aula de piano e Edward tem um piano em casa, você poderia ir até a casa dele, em vez dele ir à sua. – completou Alice.
-E então ele te ataca. – disse Rose com um sorriso nos lábios.
-Por que ele me atacaria?
-Porque você estará com uma roupa de cair o queixo, super sexy, que eu e Rosálie estamos escolhendo pra você. Vai jogar um charme, nada muito provocante ou ousado, nem muito santinha. – disse Alice, indo até o guarda-roupa, pegando um vestido curtíssimo com detalhes em flores roxas, rosas e azuis, com um bordado branco com flores.
-Vocês querem que eu use isso numa aula com Edward? – disse apontando para a roupa
-Sim, você vai ficar incrível. – disse Alice, mas eu não conseguia mais ouvir nada.

Nunca que eu usaria isso na rua, iria parecer uma prostituta.
-Não vou usar isso na rua.
-Irá colocar um sobretudo, só tirará quando entrar na casa dele. – disse Rosálie.
-Carlisle e Esme, os pais dele, vão estar em casa.
-Não, eles foram passar uns dias em Nova York. – disse Alice.

Foi então que a ficha começou a cair e eu percebi o que elas queriam que eu fizesse.

O motivo por eu nunca ter arriscado nada, além de medo de rejeição, era que ele tinha uma namorada. Assim como eu não gostaria que dessem em cima do meu namorado, nunca faria isso com nenhuma garota..

Mas agora ele se encontrava solteiro. Será que consigo superar todos os meus medos e encarar pra valer os meus sentimentos?
Edward é mais velho que eu alguns poucos anos, é meu professor, mas a questão que mais pega é: Será que eu vou conseguir me mostrar sensual, conseguir seduzi-lo e se eu conseguir passar pelas etapas iniciais, será que eu vou ter coragem de perder a virgindade?

Alice e Rosálie estavam pensando pelo lado prático da coisa e esquecendo o principal, eu não vou saber o que fazer na hora.

Eu tinha consciência de que as duas, ou pelo menos uma delas estava falando. Elas só se deram conta do meu estado de choque quando, tremendo, eu escorreguei do sofá para o chão.

-Bella? Qual é o problema? Você não gostou do nosso plano? Você está muito pálida. – disse Alice, mas eu não conseguia responder.

-E-e-eu... – tentei dizer depois de alguns minutos.
-O que foi Bella, estamos ficando preocupados.
-E-eu na-ao tenho co-oragem. – disse com a voz trêmula.
-Não tem coragem de que?
-De... De ter a minha primeira vez com alguém que nem gosta de mim. – consegui dizer, dessa vez sem gaguejar, com a voz firme.
-Você esperou por uma chance durante um ano e agora que ele está sozinho, você não sabe se tem coragem de transar com ele? – disse Alice exaltada.
-Sim! Na verdade acho que eu sempre tive esse receio de ser somente uma noite e isso me machucar. Eu não me conheço suficientemente para dizer se isso vai me afetar ou não.
-Bella, você não é obrigada. – Rosálie disse olhando feio para Alice. – Se você não quiser fazer isso não faça, mas essa foi a única chance que achamos que você tenha para conquistá-lo.
-Conquistá-lo. – disse com desdém – Até parece que ele olha pra mim de um outro jeito que não o profissional, aluno-professor.
-Não sabemos, e é exatamente por isso que queremos que você o seduza. Se ele já gostar de você, então já é mais de meio caminho andado. E quanto ao fato de ser uma vez só, nós não sabemos, aliás, ninguém sabe. Mas temos que arriscar.
-Bella, estamos nessa com você a um ano, não vai me dizer que agora que você está na cara do gol, vai recuar? – disse Alice.
-Não, mas e se eu jogar a bola pra fora? – disse conversando na mesma língua que ela.
-Outras chances vão surgir. – disse Rosálie sorrindo.
-Eu não sei... – disse indecisa.
-Bella, eu entendo seu lado. Você ainda é virgem e não sabe se vai conseguir se entregar pra ele, mas você poderia ao menos arriscar. Edward não é um tarado. Eu tenho certeza que se você começar e depois não conseguir continuar ele não vai te forçar e tudo voltará ao normal. Você só precisa ceder um pouco. – disse Rosálie, tentando me persuadir.

Rosálie sabia ser convincente quando se tratava de mim. Nós três sempre fomos amigas, desde crianças e Rosálie era a que mais me entendia, Alice era mais esquentadinha.

-Tudo bem, mas eu não sei o que fazer. – disse baixinho.
-Primeiro, vamos arrumar você. Segundo, vamos lhe dizer o que deve fazer quando chegar lá.


Passei as duas horas seguintes tentando aprender a seduzir um homem. Liguei pros meus pais e disse que iria dormir na casa de Alice, dizendo também que teria aula de piano na casa de Edward. 
Meus pais, obviamente permitiram, já que não vêem maldade alguma no modo como Edward me trata e vice versa.

Me olhava no espelho e não acreditava. Eu estava mais parecendo uma devassa. Tá, não chega a tanto, mas nada em mim lembrava àquela garotinha tímida que sou. Naquela roupa eu me sentia mulher.

-Está perfeita! – disse Alice com um sorriso maior que o rosto, mas que não conseguira me contagiar. Eu estava morrendo de medo do que seria capaz de fazer.
Pensei em desistir, mas Rosálie e Alice quase me mataram dizendo que eu tinha as feito gastar tempo me produzindo para nada.
Acabei por ir encontrar Edward em sua casa, mesmo sem saber direito o que fazer.

Alice e Rosálie disseram que me levariam até lá, assim, se desse algo errado, ele teria que me levar em casa, pois como cavalheiro não poderia me deixaria ir sozinha a pé.

Estava em frente à sua casa, com o carro de Rosálie parado do outro lado da rua, enquanto tomava coragem de tocar a campainha. Sabia que as duas não iriam embora antes que eu tocasse a droga da campaninha e ele atendesse. Também não me deixariam desistir.

Invadida por uma súbita confiança, decidi: Se estava na chuva era para se molhar, e já que eu estou ajoelhada, o que custa rezar?

Toquei a campainha e esperei. Esperei ouvir algo do outro lado da porta, mas nada. Nem uma voz, nenhum barulho, nada! Quando já estava indo embora, escutei sua voz de anjo.
-Só um momento. – disse mais alto, para que eu escutasse.

Olhei para as meninas no carro e pude ver as duas fazendo sinal positivo para mim.

Em segundos, ouvi passos, barulho de chave, senti meu estômago revirar. Logo em seguida a porta foi aberta e meus olhos que estavam no chão, foram subindo gradativamente.
Seus pés descalços, uma calça jeans desbotada, seu peito definido nu, os ombros largos continham uma camisa branca. Seu rosto com seu sorriso perfeito, olhos verdes que me encantaram e seus cabelos acobreados bagunçados.
-Oi... Isabella?
-Ah... Er... – fiquei sem fala por um tempo. Com Edward olhando para mim desse jeito, qualquer uma ficaria desnorteada. – Oi.
-Oi. – disse novamente com um sorriso. – Você quer falar com Carlisle, ele não está em casa.
-Nã-ã-não, eu na verdade queria falar com você. – disse gaguejando no começo e tremendo a voz no final.
-Ah... Você... – foi interrompido por uma voz feminina de dentro da casa.
-Edward, vem logo. O filme já está começando e eu quero ficar um tempo com você antes de eles voltarem.
-Já vou! – disse um pouco mais alto para que a pessoa que estivesse dentro da casa escutasse.

Nesse momento minha respiração acelerou e meus olhos encheram de lágrimas, mas eu soube controlá-las.
-Ér... Me-me desculpe. Eu não devia ter vindo. – dei meia volta, mas ele me segurou pelo braço, virando-me de volta para ele.
-Você veio falar comigo, pode falar. Quer entrar? – disse dando espaço.
-Eu... eu não quero atrapalhar. Você está com a sua namorada e...
-Ela não é minha namorada. Entra! – hesitei um pouco, mas por fim decidi entrar.
Estava insegura, o que eu havia planejado não daria certo com uma garota, sendo ela namorada dele ou não, aqui dentro.
Eu não sabia o que fazer! Precisava de Alice e Rosálie.

[CONTINUA...]


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