quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Entrevista traduzida a revista francesa ‘Premiere’

Postamos aqui os scans da revista ‘Premiere’ para vocês e agora trazemos a entrevista de Kristen traduzida.


Premiere: O primeiro filme da saga era sobre um amor adolescente, o segundo foi um triângulo amoroso e o terceiro, pareceu quase um filme de guerra. Como você descreveria Amanhecer?
Kristen: É mais um drama familiar. Ao contrário dos filmes anteriores, todos estão unidos nesse. O começo do filme tem um tom literalmente diferente dos outros, o que na minha opinião era o que a saga realmente precisava. É divertido, leve, nós finalmente vemos os personagens felizes. Mas é claro, isso não dura muito…
P: Eu admito que tenho um quedinha pelo primeiro filme. Eu senti que os outros dois filmes só serviram para esticar a história, foram em vão.
K: Eu entendo e concordo, o primeiro teve “algo”. Foi original e destaca-se por si só. Eu senti que o livro foi bem representado, o toque de Stephenie estava visível. É o pico da histórica que nós tentamos construir com os três anteriores. É o grand finale com todo o entusiasmo que está incluso.
P: Eu ouvi dizer que Stephenie Meyer escreveu algumas frases do quarto livro logo depois de ter escrito o primeiro, o que poderia explicar o fato do segundo e do terceiro terem esse lado “não necessário”.
K: Eu não sabia disso. Mas é verdade que não seria insensato o fato de podermos partir do primeiro e ir direto para o quarto. Mas ao mesmo tempo, lembro que Stephenie Meyer estava escrevendo o quarto livro enquanto nós filmávamos Twilight. Quando eu lembro dessa época, é tão louco pra mim. Ninguém conhecia ninguém, nós eramos todos diferentes. Eu posso olhar para nós novamente, atores, diretores, roteiristas, chegando um para o outro e dizendo um tímido: “Ola pessoal”. Agora que nós somos todos tão próximos, é estranho.
P: Você tinha 17 anos quando filmou o primeiro filme. Como esses 4 anos filmando a saga mudaram você?
K: Quando você passa tanto tempo em um projeto que exige tanto, você tem que investir; pronto para defender isso com alma e corpo. É assim que me sinto com todos os filmes que faço. Twilight me ajudou a dividir essa paixão com uma audiência maior. Como tudo que alcança esse nível de fama, a saga é muito criticada, mas eu sinto que isso só faz com que tenhamos mais vontade de defendê-la. Essa experiência me ajudou a me abrir. Quando eu era mais jovem eu sentia as coisas mais fortemente, mas eu nem sempre fui capaz de colocar os sentimentos em palavras. Eu progredi muito. Nesta área, cada novo projeto forma você, o ajuda a lutar contra suas inibições pouco a pouco. Eu era adolescente quando comecei e eu acho que você fica melhor depois aprende a conhecer-se, para tornar seu corpo seu mesmo. É depois de ganhar esse controle sobre si mesmo que você é capaz de perdê-lo quando a cena exige. Como todo filme, Twilight me fez crescer, talvez um pouco mais rápido que os outros.
P: Entre dois filmes, você filmou WTTR e The Runaways. Personagens fortes e independentes…
K: Não foi uma escolha consciente. Olhando pelo fato de eu ser naturalmente introvertida, eu acho que tenho que compensar interpretando esse tipo de personagens. Mas eu não sou contra a ideia de interpretar personagens mais fracos e vulneráveis. Seria fascinante.
P: Alguns dias pareciam muito longos durante a gravação de Amanhecer?
K: Foi repetitivo, as vezes, a tal ponto que eu senti como se estivesse filmando de novo cenas dos filmes anteriores. Isso não significa que elas não eram cruciais para a história, mas alguns dias eu me senti como Bill Murray em Feitiço do Tempo. Principalmente quando tinha que ficar em uma casa em Louisiana, Baton Rouge. Nós filmamos todas as cenas internas antes de filmar as cenas ao ar livre. As internas eram cenas íntimas com muitos sentimentos, diálogos; filmamos todas elas, uma a uma, sem parar. Eu pensei que nunca iria acabar, principalmente quando você, como eu, é acostumada a fazer filmes independentes de 5 minutos.
Em seguida, partimos para o Canadá, onde estava congelando. Em vez de estarmos felizes de finalmente termos cenas ao ar livre, ficamos morrendo de vontade de voltar para dentro para se aquecer. Não poderia ter sido pior. Mesmo quando filmamos a cena da lua de mel no Brasil, estava chovendo.
P: Quais foram os momentos mais cruciais das filmagens em sua opinião?
K: As mesmas que os fãs mais estão esperando: o casamento, a primeira cena de sexo, a cena do parto. Poder finalmente filmá-las foi purificante.

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