quarta-feira, 30 de março de 2011

ANTIGA ENTREVISTA DE KRISTEN PARA A TEEN INK


Esta é uma entrevista da altura da estréia do filme In the Land of Women. Na época Kristen tinha apenas 16 anos. No filme ela interpretava uma menina que tinha problemas com a mãe – falando de relacionamentos. Kristen fala sobre seus hobbies, os seus papéis. Ela mostra que sempre foi sincera e deu óptimas respostas.

Aos 16 anos, Kristen Stewart não tem medo de papéis intensos, incluindo quando fez a filha de Jodie Foster em “Panic Room”, a protagonista em “Speak”, e a adolescente problemática em “The Messengers”. Este mês, “In the Land of Women” estréia com Kristen interpretando o comportamento de uma adolescente na escola, pressões e um relacionamento difícil com a mãe. As estrelas Meg Ryan e Adam Brody também brilham no filme.
Em “In the Land of Women”, você é uma pintora, mas quais são os seus hobbies da vida real?
Eu leio muitos livros, e sou uma escritora. Eu faço isso praticamente. Amo juntar as palavras. Estou muito apaixonada pelas palavras. Toco guitarra; amo ir à shows. Sou do tipo caseira.
Qual é o seu livro favorito?
Na verdade tenho dois. Acabei de terminar Cannery Row, de John Steinbeck que foi muito intenso. O outro é The Stranger, de Albert Camus, esse foi mais pesado.
Você já trabalhou com Jodie Foster e agora é a Meg Ryan. Como foram essas experiências?
Tão diferentes. Eu era pequena quando trabalhei com Jodie, então não estava dando notas. Ficar ao redor de alguém como ela por meses, quando você é jovem, é como ser uma esponja… ela provavelmente afetou o jeito que trabalho. Jodie não leva as coisas tão a sério, ela apenas atua. Quero dizer, é claro, ela pensa sobre isso, mas Meg leva as coisas muito a sério – na melhor forma. Você pode dizer que ela se importa com seu trabalho, e isso é muito importante.
Em termos de estilos de atuação, foi muito diferente trabalhar com Meg, Adam e Makenzie Vega?
Eles foram todos tão diferentes. Trabalhar com Adam e Makenzie foi muito legal, mas minhas cenas com Meg foram intensas. Havia muita tensão entre nós, muita distância. Eu gostei de trabalhar com ela; senti que nós ficamos muito satisfeitas com o que viria. Depois de uma cena com a Meg eu pensava, “Ah, conseguimos.”
Como é seu relacionamento com sua mãe? Seu novo filme vai ajudar mães e filhas a se entenderem melhor?
Sou muito sortuda porque eu tenho um relacionamento perfeito com meus pais. Mas com certeza vejo meus amigos em Lucy e seu relacionamento com sua mãe, eu sinto que a dinâmica é bem típica. Esse filme vai abrir os olhos das pessoas.
Como você escolhe seus papéis?
É sempre diferente. Os filmes que tenho me interessado são escolhidos por causa da perspectiva de trabalhar com o produtor e um tipo certo de diretor. Às vezes faço um filme porque existem uma ou duas cenas que eu realmente quero fazer, algo que é diferente. Acho que é importante fazer filmes que gostamos de assistir, algo que faz você pensar.
Se você não estivesse atuando, o que você gostaria de fazer?
Eu gostaria de escrever roteiros. Mas, se eu tivesse que ter um trabalho prático, se a atuação não desse certo, não poderia me imaginar trabalhando em outro campo a não ser num set de filmagens. Gostaria de trabalhar com adereços ou no departamento de arte.
Que conselho você gostaria de dar as pessoas que estão interessadas na atuação?
Se é algo que você realmente quer fazer, você tem que dar tudo de si. Caso contrário você vai aguentar para sempre e depois se lamentar. Você não deve se lamentar. As pessoas sempre pedem conselhos a atores e, é meio que, uau, vocês estão nos pedindo conselhos mesmo? Eu não sei o quão esclarecedores podemos ser. Somos apenas pessoas.

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